foto: Oceanário de Lisboa
O LADO BOM DA SAUDADE
(João Monge/Luis Represas)
Talvez o vento
Talvez as marés
Talvez o jeito
De seres como és
Fossem as ondas
A bater baixinho
Lá onde o mar faz o ninho
Estavas na praia
Os gestos discretos
Eram mistérios
De outros alfabetos
Puseste a mesa
Deste-me um lugar
E eu acabei por ficar
Não sei que nome te dar
O teu nome verdadeiro
Menina de olhar o mar
Saudades do mundo inteiro
Tu sorrias
E eu fui ficando
Por mais uns dias
(nem me lembro quando)
Contei-te historias
De tudo o que passei
E outras que eu inventei
Juntaste as mãos
Á frente do peito
Disseste adeus
Não perdeste o jeito
De me dizer
Que a eternidade
É o lado bom da saudade
Luis Represas no álbum «Código Verde»
3 Comentários:
uhmmm...
dá vontade de mergulhar!!!
O Oceanário tem esse poder, a beleza de todo aquele ambiente recriado dá mesmo vontade de andar lá no meio... desde que os tubarões andem longe :-)
Espectacular esta foto
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